Esse método é considerado mundialmente de baixo risco. Riscos sempre vão existir mas tomaremos todas as precauções para que eles sejam minimizados ao máximo.
Conheça as orientações necessárias para os procedimentos.
Essa nova técnica, que chegou ao Brasil em 2017, está sendo realizada em muitos países, com bons resultados ao que se propõe e apresentando baixos índices de complicações. De simples prática, já que não é cirúrgica, com alta no mesmo dia e recuperação rápida (2 a 3 dias). Em mãos hábeis de um endoscopista treinado, pode ser executado em curto tempo (média de 60 minutos).
A especialidade endoscópica não tinha capacidade de realizar suturas. Com o advento deste novo dispositivo – o OVERSTITCH – o endoscopista pode realizar aproximação das paredes de órgãos, fechamento de perfurações ou fístulas, ou qualquer outro objetivo que a sutura e fixação de estruturas sejam necessárias.
A Gastroplastia Redutora Endoscópica chega como mais uma arma no arsenal médico terapêutico contra a obesidade, antes composto basicamente por medicamentos, balão gástrico e cirurgias bariátricas. Com ele é possível realizar a GASTROPLASTIA REDUTORA ENDOSCÓPICA PRIMÁRIA, com redução da câmara gástrica por uma sutura endoscópica interna, sem necessidade de cirurgias ou incisões externas, usando apenas um orifício natural – a boca.
A ideia é simples: reduzir o volume ou expansibilidade natural do estômago, diminuindo o que o paciente consegue comer numa refeição, provocando saciedade mais precoce, reduzindo sua capacidade de armazenamento em torno de 60 a 70% da sua capacidade atual. Como o paciente ainda não se submeteu a nenhuma cirurgia, chamamos essa redução de Gastroplastia Redutora Endoscópica Primária (GREP).
A gastroplastia endoscópica (GE) é apenas o nome do método que realiza a costura do estômago. No entanto, esse método é bastante operador-dependente, ou seja, como realizar a costura pode sim interferir no resultado, seja no aspecto da costura, seja na perda de peso.
Nossa equipe, ciente disso, busca aprimoramentos constantes para melhorar nossos resultados. Como somos uma equipe com larga experiência (mais de 1000 procedimentos desde sua chegada ao Brasil), fomos encontrando soluções e meios de torná-la cada vez mais eficaz, tanto no pré, no trans, como no pós operatório. Entre os diferenciais da nossa equipe, citamos:
1. Avaliação anestésica prévia: nosso anestesista, com mais de 25 anos de experiência, é extremamente cauteloso para garantir a segurança do paciente. Consideramos um fator de segurança uma avaliação pré-anestésica, ou seja, realizada dias antes do procedimento, onde não só o paciente é avaliado, mas tem a oportunidade de tirar todas suas dúvidas sobre o ato anestésico, mesmo antes de marcar a data do procedimento.
2. Adesivo de morfina: embora esse procedimento tenha mínimo desconforto após sua realização, sabemos que o principal sintoma é dor no pós-operatório imediato, aquelas primeiras horas. Assim, forneceremos antes um adesivo de liberação morfínica a ser instalado pelo próprio paciente na véspera do procedimento. Isso trará uma recuperação melhor e um conforto pós procedimento.
3. Realização de bioimpedância: a balança é um parâmetro muito pobre de avaliação corporal. Em nosso serviço contamos com a Inbody 370S, uma máquina de última geração que fornece um extrato corporal de sua constituição física, ou seja, do seu peso o quanto é osso, água, minerais, gordura e massa magra. Essas informações são muito importantes para ajudar o médico e o nutricionista a criar a melhor estratégia de tratamento. Certamente será de grande proveito realizar uma nova bioimpedância meses após a realização do procedimento para avaliar seu progresso na transformação que vai ocorrer.
4. Número de linhas e número de pontos: Fator importante na promoção da restrição e na durabilidade dela, é o número de linhas usadas na sutura e o número de pontos dados por linha. Em nosso serviço, padronizamos o uso de 5 linhas de sutura com no mínimo 20 pontos por linha, o que dará uma sustentação melhor da restrição gástrica, maior fibrose e maior durabilidade. Em avaliações de retorno, recebemos feedbacks de nossos pacientes demonstrando uma perda considerável de perda em 3 meses de procedimento, na maioria dos casos.
5. Uso do Emend (apepritan): Essa é uma medicação de alto custo, um antiemético potente, que causará gastroparesia (paralização do estômago) por uns 5 dias, o que trará maior conforto ao paciente e maior estabilização da sutura, além de diminuir possibilidades de sangramento uma vez que inibe náuseas e vômitos, situações essas que forçam os pontos.
6. Revisão endoscópica com 3 meses: Nosso protocolo de acompanhamento envolve uma revisão endoscópica da costura com 3 meses de realizada. Nesse tempo a consolidação da costura já foi atingida e revemos o estado do estômago, sua limitação e se houve qualquer intercorrência com a sutura. Aproveitamos para nesse momento, avaliar a perda de peso até aquele momento, que já deve ter atingido entre 15 e 20% do peso total. Neste momento, também realizamos uma nova bioimpedância para comparar com aquela realizada no dia da gastroplastia.
7. Possibilidade de ressutura: Sabemos que existe a possibilidade de reganho de peso a longo prazo, sabemos que há pessoas que querem perder mais peso e não desejam realizar uma cirurgia bariátrica, então, deixamos aberto a possibilidade de uma ressutura futura. Se o paciente realizou conosco a primeira sutura, a segunda terá condições especiais para sua realização.
Conheça as indicações e contraindicações para a Gastroplastia Redutora Endoscópica Primária:
Confira os comparativos entre os métodos:
BALÃO GÁSTRICO | REDUÇÃO ENDOSCÓPICA | CIRURGIA BARIÁTRICA |
---|---|---|
Endoscópico | Endoscópico | Cirúrgico |
Temporário - 6 a 12 meses | Reversível até 6 semanas | Irreversível |
Acesso via oral (pela boca) | Acesso via oral | Por videolaparoscopia |
Perda média de 20% | Perda média de 20 A 25% | Perda média de 40% |
Para IMC* entre 27-40 | Para IMC entre 30-40 | Para IMC acima de 35 |
Sedação endoscópica | Anestesia geral | Anestesia geral |
Clínica ou hospital | Clínica com suporte avançado de vida ou hospital | Somente Hospital |
Recuperação: 7 dias ou + | Recuperação: 2 dias | Recuperação: 15 a 30 dias |
Baixo índice de complicações | Baixo índice de complicações | Maior índice de complicações |
Opções futuras: redução endoscópica, cirurgia bariátrica ou outro balão | Nova redução endoscópica ou conversão para cirurgias bariátricas | Reoperação, sutura endoscópica ou aplicação de plasma de argônio |
Nenhuma cicatriz | Nenhuma cicatriz | Tipicamente 4 a 5 pequenas cicatrizes laparoscópicas |
Custo relativamente baixo | Custo alto | Custo alto |
Somente particular | Somente particular | Convênios eventualmente cobrem a cirurgia |
Idade mínima e máxima a critério médico | Idade mínima a critério médico e máximo 65 anos | Idade mínima 18 anos e máxima 65 anos |
Enumeramos aqui os principais pontos de interrogação de nossos pacientes e as maiores dúvidas sobre o método. Lendo isso você terá mais subsídios para saber se sua decisão está correta, se você está compreendendo o projeto corretamente.
Redução da capacidade volumétrica (não do tamanho) gástrica, ou seja, o que cabe dentro do seu estômago, buscando promover saciedade mais precoce, com menos quantidade de comida. Alteração da fisiologia e esvaziamento gástrico promovendo saciedade mais duradoura com o pouco que você comeu.
Conheça as orientações pré e pós para os procedimentos.
Os resultados publicados até o momento são promissores. A média de perda no primeiro ano de procedimento está entre 20 E 25 % do peso total da pessoa. A média de perda do excesso de peso está em torno de 50%. Esses índices de sucesso e perda são bastantes similares ao do balão gástrico, com uma diferença, é mais sustentável que aquele método.Apesar desses resultados, como toda técnica, há também insucesso no tratamento, que está na média de 10% de todos os pacientes. Da mesma forma, mesmo o paciente tendo perdido peso considerável, há chances de reganho de peso em torno de 30% dos pacientes.
Esses índices não estão somente atrelados ao procedimento, mas principalmente da aderência a longo prazo do paciente ao protocolo de tratamento.
A obesidade é considerada uma doença crônica, incurável, progressiva, fatal, afetando seu portador de forma biopsicossocial e, portanto, no meio médico, pelo caráter dessa doença, é errôneo chamar de sucesso ou insucesso, preferimos chamar de tratamento responsivo ou não-responsivo, assim como fazemos com os tratamentos de cânceres, hipertensão arterial ou diabetes.
Principais perguntas e dúvidas que recebemos (FAQ):
Esse método é considerado mundialmente de baixo risco. Riscos sempre vão existir mas tomaremos todas as precauções para que eles sejam minimizados ao máximo.
De jeito nenhum esse método pode ser comparado à uma cirurgia bariátrica, nem nos riscos e nem nos resultados. A cirurgia se propõe a fazer alterações estruturais de alguns orgãos através de mutilações promovidas neles, enquanto que nesse método será apenas feita uma sutura entre as paredes gástricas, sem qualquer mutilação. Você não estará fazendo uma cirurgia bariátrica!
A anestesia geral nesse método é devido ao tempo de procedimento e não à agressividade do método. A anestesia geral, termo que nos espanta, é hoje a anestesia mais controlada que existe e, por isso, a mais segura. Além disso, nosso anestesista tem larga experiencia tendo realizado mais de 20 mil anestesias em sua carreira. O procedimento levará uma hora e não é possivel sedar você como numa endoscopia.
Embora esses dois métodos sejam para o mesmo público, eles possuem projetos diferentes. O balão se projeta a uma perda média de 20% enquanto que a GREP em torno de 25%. O balão deverá ser removido um dia e a GREP é definitiva, sendo por isso sempre uma arma na sustentação da perda. O balão se perde por 6 meses mas a GREP pode ocorrer perda até 1 ano. O balão é reversível, enquanto que a GREP não é. O balão tem um indice de reganho de peso maior do que a GREP. No entanto, os custos da GREP são bem superiores aos do balão.
Os pontos não rompem, mas podem se afrouxar se você não obedecer a dieta inicial de 6 semanas. Após esse período o estômago adere no formato dado e isso fica para sempre. Embora algum relaxamento possa ocorrer, como acontece nas bariátricas, nunca mais seu estômago será do tamanho que era. É possivel um dia, se você quiser, reapertar ainda mais, mas não há um prazo de validade para o que foi feito, como alguns dizem pela internet.
Não, balão você nunca mais poderá colocar, mas você poderá, se precisar ou quiser, realizar qualquer tipo de cirurgia bariátrica no futuro. Ou seja, pode progredir para métodos mais agressivos, mas não regredir para métodos menos invasivos.
Sim, nenhum método bariátrico (balão, gastroplastias ou bariátricas) pode garantir que você nunca mais poderá engordar, tampouco garantir também que você irá emagrecer. Qualquer método tem chance de insucesso e também de reganho., infelizmente. Isso dependerá essencialmente das mudanças que você vai promover no período de emagrecimento.
Sim, em qualquer tempo, sem qualquer relação com o método.
A maioria dos pacientes precisam apenas do dia do procedimento e do dia seguinte para recuperação. Normalmente voltam para suas atividades 2 a 3 dias depois do procedimento.
Costumeiramente dor abdominal no dia do procedimento e talvez no dia seguinte. Discreto enjôo. As vezes discreta dor de garganta pela manipulação do aparelho de endoscopia nessa região. Pode haver obstipação (intestino preso) nas primeiras semanas. Basicamente isso!
Não. O único remédio que você tomará por 6 meses é o protetor gástrico (prazóis). Por 5 dias depois do procedimento você terá que tomar 1 analgésico, 1 antibiótico, 1 antinauseoso, 1 antiespasmódico, todos de forma preventiva para evitarmos o sofrimento maior do seu estômago.
Basicamente 3 coisas: comer o que quiser, ficar vomitando e fazer atividades físicas intensas que promovam aumento da pressão intraabdominal. Isso por 6 semanas. Depois vida normal. Inclusive você poderá ter ingestão de álcool. Seus remédios diários poderão ser tomados desde o inicio.
Nossa clinica é considerada Hospital-Dia pela vigilância sanitária, com suporte de vida avançado e capacidade plena de realização de anestesias gerais. Portanto, sempre que possível, fazemos o procedimento em nossa clinica, onde nossa enfermagem e estrutura está totalmente voltada ao paciente obeso. Podemos realizar também em ambiente hospitalar – Hospital 9 de Julho – mas há aumento de custos (sob consulta), normalmente 15 mil reais a mais. È uma opção também e será a única opção em alguns casos, que clinicamente o anestesista julgar não ser possivel anestesiar em nossa clinica.
Chamaremos nosso serviço de ambulância e transferimos você para um hospital que seu convenio autorizar, ou para um público se você não possuir convênios. Em nossa experiência de 10 anos nesses tratamentos, nunca necessitamos fazer isso.
A obesidade é uma doença multifatorial que merece ataque por todas suas frentes. Além disso ela é recidivante, ou seja, pode engordar de novo. Portanto, é extremamente importante que você siga com orientação nutricional e atividades físicas, corrija suas compulsões, maus hábitos. Assim você vai usar o método de forma mais eficaz.
Não. Ele pode ser usado para realizar em pessoas que tem o estômago normal e também em quem já operou o estômago por bariátricas, ou válvulas antirefluxo, ou qualquer outra cirurgia já realizada.
Infelizmente o material que realiza a costura (um kit de 6 assessórios) custa muito por que é importado. Normalmente o custo desse material, para se fazer uma costura da forma correta e bem feita, está em torno de 15 mil reais para cada paciente. Soma-se a isso impostos, honorários médicos, anestesista, anestesia e medicamentos chega-se a um valor alto para o procedimento. Justamente por isso sua decisão tem que ser bem tomada e sua responsabilidade pós procedimento é grande. Não é só o risco pessoal, mas também o financeiro. Valorize seu investimento.
Revisional de cirurgias bariátricas prévias - Reganho de Peso
Essa é uma alternativa para aqueles pacientes que operaram cirurgia bariátrica e voltaram a ganhar peso. Serve para qualquer tipo de cirurgia bariátrica, após avaliação médica e seleção do paciente, com exames pré-operatórios, avaliações adequadas e exame endoscópico prévio, pode-se agendar o procedimento. O paciente passará algumas horas no local. O procedimento demora em média 30 minutos e é realizado por endoscopia, sem qualquer incisão externa. Após o procedimento, os efeitos colaterais normalmente são raros e quando existem, normalmente, não duram mais que 24 horas. Os mais frequentes, porém, raros, são: dor abdominal, náuseas, vômitos e excesso de gases, dor na garganta e na língua pela introdução do aparelho. Por isso é necessário o uso de medicações preventivas para um bom pós-operatório. Retorno a vida normal após 48 horas do procedimento. O paciente, no entanto, deverá seguir uma dieta específica durante um período de tempo e que será orientada por nossa equipe, além de tomar os medicamentos prescritos.
Tipos de Cirurgias: Bypass - Capella - Sleeve - Gastrectomia Vertical - Scopinaro - Santoro - Duodenal Switch - Banda Gástrica - Se você realizou qualquer uma dessas cirurgias e está tendo reganho de peso, você pode ser um candidato.
Assim como todo tratamento de obesidade, o paciente deve ter um acompanhamento multidisciplinar, com nutricionista, acompanhamento por pelo menos 6 meses com o médico que realizou o procedimento, prováveis exames endoscópicos durante esse tempo e assim que possível realizar também atividades físicas, além do que, se necessário, acompanhamento psicológico.
O OVERSTITCH© pode ser usado para corrigir cirurgias bariátricas realizadas, atuando como terapia secundária – Gastroplastia Redutora Endoscópica Secundária (GRES). Nesse sentido, a câmara gástrica pode ser reduzida depois que já foi reduzida por uma cirurgia bariátrica.
É especialmente indicado para aqueles que estão reganhando peso e/ou não perderam o suficiente após algum tempo da cirurgia primária realizada.
É importante entender que nem sempre o reganho ou parada de perda de peso tem relação com a cirurgia realizada. Portanto é necessário a correção de todos os outros fatores que possam estar contribuindo com esse reganho ou parada de perda, tais como fatores comportamentais alimentares, doenças metabólicas, uso de medicamentos, entre outros. Se eles não forem corrigidos, o resultado pode ser muito prejudicado.
A obesidade é uma doença crônica, incurável, que gera outras doenças e que favorece a morte precoce. No entanto, possui tratamento e controle.
Aviso importante: A sutura endoscópica não é uma nova cirurgia bariátrica
Amplamente veiculada na mídia a tal GASTROPLASTIA ENDOSCÓPICA, que se propõe a reduzir o estômago, não concorre com qualquer cirurgia bariátrica, especialmente com a gastrectomia vertical (SLEEVE), seja nos resultados, seja nos riscos, seja na escolha do paciente, seja no propósito dela ou seja no método executado. São métodos muito diferentes.
Enumeramos aqui os principais pontos de interrogação de nossos pacientes e as maiores dúvidas sobre o método. Lendo isso você terá mais subsídios para saber se sua decisão está correta, se você está compreendendo o projeto corretamente.
Redução da capacidade volumétrica gástrica, ou seja, o que cabe dentro do seu estômago, além de fechar mais sua anastomose, buscando promover saciedade mais precoce, com menos quantidade de comida.
Principais perguntas e dúvidas que recebemos (FAQ):
Esse método é considerado mundialmente de baixo risco. Riscos sempre vão existir, mas tomaremos todas as precauções para que eles sejam minimizados ao máximo.
De jeito nenhum esse método pode ser comparado à uma cirurgia bariátrica, nem nos riscos e nem nos resultados. A cirurgia se propõe a fazer alterações estruturais de alguns órgãos através de mutilações promovidas neles, enquanto que nesse método será apenas feita uma sutura entre as paredes gástricas, sem qualquer mutilação. Você não estará fazendo uma nova cirurgia bariátrica!
A anestesia geral nesse método é devido ao tempo de procedimento e não à agressividade do método. A anestesia geral, termo que nos espanta, é hoje a anestesia mais controlada que existe e, por isso, a mais segura. Além disso, nosso anestesista tem larga experiência tendo realizado mais de 20 mil anestesias em sua carreira.
Os pontos não rompem, mas podem se afrouxar se você não obedecer a dieta inicial de 6 semanas. Após esse período o estômago adere no formato dado e isso fica para sempre. Embora algum relaxamento possa ocorrer, nunca mais seu estômago será do tamanho que era.
Sim, nenhum método bariátrico (balão, gastroplastias ou bariátricas) pode garantir que você nunca mais poderá engordar, tampouco garantir também que você irá emagrecer. Qualquer método tem chance de insucesso e também de reganho, infelizmente. Isso dependerá essencialmente das mudanças que você vai promover no período de emagrecimento.
Sim, em qualquer tempo, sem qualquer relação com o método.
A maioria dos pacientes precisam apenas do dia do procedimento e do dia seguinte para recuperação. Normalmente voltam para suas atividades 2 a 3 dias depois do procedimento.
Costumeiramente dor abdominal no dia do procedimento e talvez no dia seguinte. Discreto enjoo. As vezes discreta dor de garganta pela manipulação do aparelho de endoscopia nessa região. Pode haver obstipação (intestino preso) nas primeiras semanas. Basicamente isso!
Não. O único remédio que você tomará por 6 meses é o protetor gástrico (prazóis). Por 5 dias depois do procedimento você terá que tomar 1 analgésico, 1 antibiótico, 1 anti nauseoso, 1 antiespasmódico, todos de forma preventiva para evitarmos o sofrimento maior do seu estômago.
Basicamente 3 coisas: comer o que quiser, ficar vomitando e fazer atividades físicas intensas que promovam aumento da pressão intra-abdominal. Isso por 6 semanas. Depois vida normal. Inclusive você poderá ter ingestão de álcool. Seus remédios diários poderão ser tomados desde o início.
Nossa clínica é considerada Hospital-Dia pela vigilância sanitária, com suporte de vida avançado e capacidade plena de realização de anestesias gerais. Portanto, sempre que possível, fazemos o procedimento em nossa clínica, onde nossa enfermagem e estrutura está totalmente voltada ao paciente obeso. Podemos realizar também em ambiente hospitalar – Hospital 9 de Julho – mas há aumento de custos (sob consulta). È uma opção também e será a única opção em alguns casos, que clinicamente o anestesista julgar não ser possível anestesiar em nossa clínica.
Chamaremos nosso serviço de ambulância e transferimos você para um hospital que seu convênio autorizar, ou para um público se você não possuir convênios. Em nossa experiência de 20 anos nesses tratamentos, nunca necessitamos fazer isso.
A obesidade é uma doença multifatorial que merece ataque por todas suas frentes. Além disso ela é recidivante, ou seja, pode engordar de novo. Portanto, é extremamente importante que você siga com orientação nutricional e atividades físicas, corrija suas compulsões, maus hábitos. Assim você vai usar o método de forma mais eficaz.
Infelizmente o material que realiza a costura (um kit de 6 assessórios) custa muito por que é importado. Normalmente o custo desse material, para se fazer uma costura da forma correta e bem feita, está em torno de 10 mil reais para cada paciente que já fez cirurgia bariátrica. Soma-se a isso impostos, honorários médicos, anestesista, anestesia e medicamentos, chega-se a um valor alto para o procedimento. Justamente por isso sua decisão tem que ser bem tomada e sua responsabilidade pós procedimento é grande. Não é só o risco pessoal, mas também o financeiro. Valorize seu investimento.
Pessoas que já realizaram cirurgia bariátrica há mais de 2 anos e que possuam reganho de peso acima de 10% do peso que se perdeu (perdi 50 kg – se reganhar mais que 5 kg pode ser indicação).
Qualquer cirurgia bariatrica já realizada e que haja reganho de peso.
IMC é a sigla para Índice de Massa Corpórea, parâmetro adotado pela Organização Mundial de Saúde para calcular o peso ideal de cada pessoa.
Você está com o peso abaixo do normal para sua altura. Isto pode ser perfeitamente normal e saudável dependendo do seu biótipo, mas também pode estar relacionado a algum grau de desnutrição, que pode ser causada por inúmeras doenças. Consulte um especialista para saber se há algum problema com sua saúde.
Seu peso está dentro da faixa considerada normal pela Organização Mundial de Saúde. Algumas pessoas, no entanto, já podem ter um maior risco de problemas metabólicos mesmo dentro desta faixa, principalmente se acumularem gordura na região interna do abdome ou no fígado. Uma maneira simples de avaliar isto é medir a circunferência da cintura. Mais de 80 cm de cintura em mulheres e 94 cm em homens podem indicar um possível excesso de gordura no interior do abdome. Riscos à parte, muitas pessoas que se encontram nesta faixa de peso estão também tentando emagrecer ou sustentá-lo com dificuldade. Para estas pessoas recomenda-se apenas um planejamento alimentar saudável e a prática regular de atividades físicas. Se desejar agende uma consulta com nosso nutricionista para uma avaliação e orientação.
Você está dentro da faixa chamada de pré-obesidade pela Organização Mundial de Saúde. Sabe-se que este peso já pode representar um risco considerável para sua saúde. Se você apresenta outras comorbidades associadas a esse grau de obesidade, tais como pressão alta (hipertensão arterial), diabetes mellitus ou aumento de colesterol (hipercolesterolemia), seria recomendável agendar uma avaliação com um dos nossos médicos ou com endocrinologista, para uma melhor avaliação e possível conduta terapêutica medicamentosa para reduzir o seu peso. Nunca utilize nenhum desses medicamentos sem um acompanhamento médico cuidadoso. Mesmo utilizando medicamentos, lembre-se de que é muito importante um planejamento alimentar e a prática de atividades físicas. No entanto, se o seu IMC calculado estiver igual ou acima de 27, você já pode utilizar o balão intragástrico como recurso contra a obesidade e para buscar efeitos estéticos. O balão poderá ajudá-lo a diminuir em 4 a 5 pontos do seu IMC. Se o seu IMC for maior que 30, então você também pode realizar uma gastroplastia endoscópica, ou seja, redução do estômago por endoscopia. Veja mais em nosso site.
Você está na faixa de peso denominada obesidade classe I pela Organização Mundial de Saúde. Seu peso já está causando um risco aumentado para várias doenças, incluindo o diabetes, a hipertensão arterial, o infarto do miocárdio e diversos tipos de câncer. Sua obesidade, por si só, já é considerada uma doença e necessita ser tratada com remédios. Procure um médico para uma orientação adequada. Nunca utilize medicamentos sem acompanhamento médico e, lembre-se, de que é muito importante um planejamento alimentar e a prática de atividades físicas. A eficácia dos medicamentos aumenta muito quando estes fundamentos não são esquecidos. Esse grupo de pessoas, com IMC entre 30 e 34, é o que melhor se beneficia com o uso de balão intragástrico ou de uma gastroplastia endoscópica, que estará bem indicado como recurso contra a obesidade, reduzindo seu IMC em pelo menos 4 pontos.
Você está na faixa de peso denominada obesidade classe II pela Organização Mundial de Saúde. Seu peso já está causando um risco muito aumentado para várias doenças, incluindo o diabetes, a hipertensão arterial, o infarto do miocárdio e diversos tipos de câncer. Sua obesidade, por si só, já é considerada uma doença e necessita ser tratada com remédios e/ou outros recursos contra a obesidade, inclusive o balão intragástrico ou mesmo uma gastroplastia. Se você tem comorbidades importantes, de difícil controle, tais como diabetes, hipertensão arterial, artroses e distúrbios dislipidêmicos, talvez seja necessário considerar a possibilidade inclusive de cirurgia bariátrica para conseguir um benefício satisfatório contra a sua obesidade. De qualquer forma, tratamentos endoscópicos como balão e gastroplastia endoscópica, podem ser considerados uma alternativa conservadora e reversível para reduzir seu peso consideravelmente, com menor risco do que as cirurgias, mas com efeito na redução de peso mais limitado do que aquelas.
Você está na faixa de peso denominada obesidade classe III pela Organização Mundial de Saúde. Esta categoria engloba todas as pessoas com mais de 40 kg/m2 de IMC. Também chamada de obesidade mórbida. Seu peso já está causando grande limitação física, alto custo social para você, baixa qualidade de vida e um risco altíssimo para várias doenças, incluindo o diabetes, a hipertensão arterial, o infarto do miocárdio e diversos tipos de câncer. A obesidade neste grau é considerada uma doença grave e necessita ser tratada com todos os recursos disponíveis, incluindo os remédios, balão intragástrico, gastroplastia endoscópica e, sobretudo, a cirurgia bariátrica, que seria a melhor indicação para esse grupo. Alguns desses pacientes possuem co-morbidades tão severas que apresentam alto risco cirúrgico e necessitam perder peso antes de realizar a cirurgia bariátrica, melhorando o trans e o pós operatório. Nesse sentido o balão terá sua aplicação para esse grupo de pacientes.